“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
RECIFES DE CORAL –
06/06/2019
Em
coluna anterior (A vida nas regiões abissais) direcionei o foco para a
improvável proliferação da vida em condições de dificuldade extrema, nesta
vamos abordar as zonas mais favoráveis, águas tépidas e abundância de luz solar
para estimular a fotossíntese. Aliás, as algas são as responsáveis por 55% do
oxigênio produzido no planeta Terra e, ao contrário das florestas que consomem
grande parte da produção na respiração e decomposição de animais e plantas,
fabricam mais do que precisam.
Os
recifes de coral são formados com o acúmulo de corais e do calcário de certas
algas. Com o tempo, em condições favoráveis, um recife de coral pode
transformar-se numa ilha ou, pelo
menos, em um atol (recife
de forma elíptica com laguna central, que se forma distante da costa).[] Os recifes de coral são ecossistemas
com grande produtividade e grande biodiversidade que, em muitos casos, estimulam importantes centros
de pescarias e o turismo.
Estima-se
que os recifes de coral cubram cerca de 284.300 km2, com a
região do Indo-Pacífico (Mar Vermelho, Oceano Índico, sudeste asiático e Oceano Pacífico) contribuindo com 91,9% do total, e os recifes do Oceano Atlântico e do Mar do Caribe contribuindo com apenas 7,6% do total.
Recifes de coral famosos:
Das
aproximadamente 48 000 espécies reconhecidas de vertebrados, mais de metade (24 600) são peixes. Destes,
mais de 60 % vivem exclusivamente em ambientes marinhos. Apesar dos
recifes de coral representarem menos de 1 % da área total de oceanos do
mundo, aproximadamente metade de todas as espécies conhecidas de peixes
marinhos se encontram concentrados nessas águas tropicais.
Os seres
humanos constituem ainda a maior ameaça aos recifes de coral. Em particular a contaminação terrestre e a sobrepesca são as maiores ameaças para
estes ecossistemas.
Os blocos
construídos nos recifes de coral são os "esqueletos" de
várias gerações de algas, corais e outros organismos construtores de recifes,
que são compostos por carbonato de cálcio.
Por
exemplo, como um recife de coral cresce, ele estabelece uma estrutura
esquelética encaixando cada novo pólipo. Ondas,
peixes de pastejo (como peixe-papagaio), ouriços do mar, esponjas e outras forças e organismos quebram os esqueletos
de corais em fragmentos que assentam em espaços na estrutura do recife. Muitos
outros organismos que vivem na comunidade do recife contribuem para o esqueleto
de carbonato de cálcio do recife do mesmo modo. Algas coralinas são
realmente os principais contribuintes para a estrutura, pelo menos nas partes
do recife submetidas às maiores forças por ondas (como o recife frente ao
oceano aberto). Estas algas contribuem para a construção do recife através do
depósito de calcário em folhas sobre a superfície do recife e contribuindo
assim para a sua integridade estrutural.
O maior recife de coral vivo encontra-se na Grande Barreira de Coral, na costa da Queensland, Austrália, que é considerado o maior indivíduo vivo da Terra. A
maioria das espécies de coral que constroem recifes desenvolve-se em águas tropicais e subtropicais, mas podem encontrar-se pequenas
colónias de coral até em águas frias, como ao largo da Noruega.
LA ABUNDANCIA DE VIDA EM EL ARRECIFE DE CORAL
2min42seg
MERGULHO
NA GRANDE BARREIRA DE CORAIS – AUSTRÁLIA – 5min
Jayme José
de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
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