Coluna publicada em "www.litoralmania.com.br" - 30/06/2018
http://www.litoralmania.com.br/gestao-publica-jayme-jose-de-oliveira/
“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
GESTÃO PÚBLICA – 30/06/2018
Unanimidade
rara entre os brasileiros: “O país precisa renovar urgente e profundamente seus
métodos de gestão pública”. Dispersas e diminutas, há por certo ilhas de
eficiência de modernidade. São bons exemplos que podem acelerar a transformação
indispensável. É um tema fundamental para a sociedade a discussão: para que
servem os governos, como se apresentam, atuam e como revolucionar a reconhecida
ineficiência em todas as esferas.
O
grande diferenciador entre sociedades avançadas e subdesenvolvidas é a forma
como representam os indivíduos e devolvem os impostos arrecadados. Na forma de
obras de interesse coletivo, segurança, saúde e educação? No Brasil, antes de
enxergar o bem comum, as corporações enquistadas no poder procuram, acima de
tudo servirem-se, manter e ampliar seus privilégios, mesmo à custa do
sacrifício imposto à sociedade, uma maioria que só tem vez e voz quando
convocada para eleger os líderes que supostamente deveriam defender os
interesses dos eleitores. Não o fazem.
Utopia?
Ao contrário do regime idealizado por Thomas Morus onde os componentes duma
sociedade estratificada, sem possibilidade de alçar a níveis superiores graças
a esforço e competência, via-se constrangida, geração após geração, a seguir os
passos dos progenitores. Um regime onde as castas eram impositivas como numa
colmeia, desconsiderando quaisquer veleidades de progresso e ascensão social,
profissional, de qualidade de vida.
Se
nos tempos pré-computador e da WEB se tornavam indispensáveis procedimentos
burocráticos (ou BURROcráticos) pela absoluta falta de alternativas, o mundo
informatizado criou atalhos que agilizam, de maneira estonteante até, os
procedimentos antes morosos, passíveis de falhas e facilitadores da famigerada
corrupção.
Utopia?
Ao contrário, esforço, dedicação e conhecimento abrem portas a posições
proeminentes que não apenas elevam pelo status como beneficiam a sociedade em
geral pela agilidade e economia gestadas.
Utopia
apenas viável para países com orçamentos gigantescos? A Estônia, por exemplo,
pequeno país do leste europeu, auxiliado por algoritmos economiza montanhas de
papéis em relatórios, proposições, debates bizantinos, etc., resultando no
direcionamento de investimentos para a saúde, educação e segurança, minimizando
problemas do dia a dia da população.
Estamos
no limiar dum salto como o ocorrido com o advento da era industrial. Diziam os
críticos da época que empregos seriam detonados quando, na realidade, houve uma
valorização e criação duma mão de obra de maior qualidade e melhor remunerada.
Consequência correlata, os produtos se tornaram mais acessíveis. A produção em
série permitiu que os preços diminuíssem paulatinamente a ponto de se tornarem
acessíveis à população em geral.
O
que tem isso a ver com a gestão pública? TUDO! Quando CCs, FGs, e outras
excrescências forem extirpadas e a “governabilidade” não mais ficar dependente
do famigerado toma-lá-dá-cá aos setores produtivos será dado o devido valor
e os “parasitas”, cuja “produtividade” se resume em servirem de áulicos aos sátrapas
de ocasião, terão o destino merecido: a extinção. E, SÓ ELES E SEUS MENTORES SENTIRÃO
A FALTA.
Jayme José
de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
Nenhum comentário:
Postar um comentário