terça-feira, 3 de janeiro de 2017

A CIDADE PERDIDA DE PETRA



Coluna publicada em "www.litoralmania.com.br" - 03/01/2.017

http://www.litoralmania.com.br/a-cidade-perdida-de-petra-por-jayme-jose-de-oliveira/

PONTO E CONTRAPONTO - por Jayme José de Oliveira
Por mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.

A CIDADE PERDIDA DE PETRA

Para estudar a história da humanidade a partir da África e sua expansão pela Terra testes genéticos podem verificar o grau de parentesco e permitir comprovar sua origem.
Um grupo nômade de caçadores e coletores se deslocou pelas regiões áridas entre Angola e a Naníbia, isso há 200.000 anos. Seus descendentes ocuparam a África e migraram para a Ásia há 50.000 anos e de lá atingiram a Europa, a Austrália e, mais tarde, a América, vindo pelo estreito de Bering, há 12.000 anos. Na época estava congelado, formando uma ponte entre o leste da Ásia e a América.
Durante milênios esse deslocamento deixou vestígios, desde as pinturas rupestres que até hoje podemos visitar como as cavernas de Altamira, na Espanha e o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Brasil, entre inúmeros outros. Mais sofisticadas, cidades foram construídas e impérios se estabeleceram, deixando relíquias esplêndidas de impressionante beleza.
A cidade perdida de Petra será abordada nesta coluna.
Por 600 anos pensou-se que esta cidade no meio do deserto da Jordânia, literalmente encravada entre montanhas, era lendária como Atlântida.
A cidade foi construída por volta do século VI a.C. e era a capital do Império Nabateu. Mais tarde, por volta do ano 60 a.C. foi conquistada pelo Império Romano.
O explorador suíço que a encontrou no século XIX teve de percorrer trilhas impressionantes através de montanhas de arenito colorido até que surpreendentemente se deparou com o Palácio de Petra, um templo em estilo helênico com 42 metros de altura, totalmente esculpido em rocha calcária. O vento ao longo do tempo deu sua contribuição esculpindo formas belíssimas e de um colorido exuberante. Apenas as Montanhas do Arco Íris, na China, podem rivalizar com as cores iridescentes que a natureza providenciou.
Os detalhes interiores são de um colorido deslumbrante, totalmente natural devido à composição geológica de arenito colorido. Vejam as fotos anexas.
No ano 551 d.C. foi quase que totalmente destruída por um grande terremoto e nunca mais foi habitada.
Eleita uma das sete novas maravilhas do mundo, ao lado do Cristo Redentor, é o principal destino turístico da Jordânia. Esta fascinante cidade serviu de cenário para a superprodução “Indiana Jones”.







Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado

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