sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A PROCURA DO CONSENSO


Quando dois extremos em conflito optam por ensarilhar as armas é imprescindível, condição sine qua non: Obtido o consenso, mesmo que precário, deve-se estabelecer um estado de imprescritibilidade de fato.
No Brasil, a anistia tão ansiada pelos então insurgentes é agora contestada pelos mesmos que, sem ela, ainda estariam no exílio. Retornaram, assumiram o poder democraticamente e agora pretendem ir à forra. Ressaltando que a Comissão da Verdade não não tem por escopo punições, apenas desvendar fatos, faz-se necessário que o sejam na totalidade. O argumento que já foram julgados e punidos é falacioso por, no mínimo, duas razóes: 1. Não haverá julgamento; 2.muitos foram abonados com polpudas indenizações, pensões e promoções. O capitão Lamarca alçado ao posto de coronel é paradigmático (punição estranha). Resumindo: Se houve excessos, e os houve de ambos os lados, a anistia tem que ser ampla, geral e irrestrita ou dará margem a futuras re-retaliações quando e se os papéis, mais uma vez, se inverterem.

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