“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
FANATISMO
As ideologias, de direita e de esquerda, não nos
conduzem às soluções e, sim, a conflitos que perseveram através de gerações.
Pretendemos minimizar problemas? Reduzamos as desigualdades sociais, lutemos
contra a corrupção com todas as forças “a
coragem que os fracos abate, os fortes, os bravos, só pode exaltar” (Gonçalves
Dias – Canção do Tamoio).
Eliminar os privilégios do absurdo fanatismo político
e manter transparência absoluta nos gastos públicos deveria ser o escopo final.
A Democracia tem princípios que são inegociáveis.
Não compactuo com nenhum grupo extremista, penso que
são todos execráveis. A esquerda se desgastou com o populismo, os escândalos e
a corrupção na administração pública. Bolsonaro desgastou a direita de modo
mais contundente durante o combate à Covid ao subestimar as vacinas.
Lula desbaratou recursos do BNDES em obras faraônicas
na América Latina e na África que catapultaram as dívidas a píncaros
escandalosos. Enquanto isso, no Brasil, estradas permanecem em estado
lastimável; portos obsoletos; metrôs, nem pensar; a ponte do Guaíba construída
de modo a ser interrompida por uma grande enchente; etc., etc., etc.
Em 2018 governos do PT estavam desgastados por
escândalos financeiros que geraram um forte sentimento anti-PT e a
possibilidade da eleição de Bolsonaro. O “cavalo passou encilhado” mais uma vez
e, novamente, não se aproveitou a oportunidade histórica, o toma-lá-dá-cá
continuou vigendo, intenso como sempre. Os brasileiros foram mais uma vez
enganados, resultaram desiludidos ao apoiaram o que parecia ser uma luz no fim
do túnel e se metamorfoseou num poço de breu. A má administração e a má
aplicação dos recursos públicos seguiram à tripa-forra.
O fanatismo político precisa ser combatido com as
forças que nos restam, o combate à corrupção deve ser feito em todas as frentes
pelos órgãos de fiscalização, sim, mas também pela sociedade que tem o dever de
nunca mais eleger “figurinhas” que provaram não terem a estatura digna de nosso
respeito. Errar é humano, persistir no erro, burrice.
A liberdade de expressão pode ser utilizada como arma mortal,
a transparência permite visualizar as atitudes indignas de próceres sem caráter
ou enaltecer atitudes dignas de aprovação quando ocorrem. Atenção: liberdade de
expressão não que dizer aceitar fake-news. Seria “sair da frigideira para cair
nas brasas”.
Deveria também ser lançado um anátema sobre as
imunidades usufruídas pelos ”mais
iguais”. O deputado que, por exemplo,
propusesse a obrigatoriedade de se exigir aos postulantes a cargos eletivos ou
indicações políticas a obrigatoriedade de abrirem deus sigilos fiscais,
bancários, do imposto de renda seria aclamado em uníssono. É inconcebível que
tantos e tantas ostentem sinais de riqueza sem lastro para justificar posses
faraônicas. Por que não investigar as origens? Valeria para TODOS os escalões,
sem exceções. Seria um deus-nos-acuda, muitos fugiriam do embate democrático
como o diabo foge da cruz. E seria dado o primeiro passo para que o Brasil
passasse a ser administrado por pessoas honestas e probas.
A Esperança daria as caras no horizonte.
Um crime que parecia sepultado ressurge agora, no terceiro
governo Lula: as invasões de terras produtivas.
“MST invade quatro fazendas no sul da Bahia” (Zero
Hora, 2/3/2023)
Cerca de 1,7 mil integrantes do MST, a maioria
mulheres, invadiram três fazendas de cultivo de eucalipto da empresa Suzano
Papel e Celulose, nos municípios de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas, no
sul da Bahia. Uma quarta área, a Fazenda Limoeiro, foi ocupada no município de
Jacobina.
As invasões contrariam o discurso de Lula , na
campanha disse que o MST não ocupava propriedades produtivas.
Em sua página oficial, o MST avisa que as ações vão
continuar, vamos retomar a luta pela terra com ocupações e marchas, as terras
são “latifúndios de monocultura de eucalipto”.
Jayme José
de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
Nenhum comentário:
Postar um comentário