“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
NATAL - 22/12/2021
Há cerca de dois mil anos o mundo transpôs um portal: iniciou
a era d.C. (depois de Cristo). A partir dessa data, a contagem do tempo segue
em ordem cronológica ascendente. Pode-se inferir que os costumes, a moral e até mesmo a jurisprudência inicia um
redirecionamento de 180°. Antes: a “Pena de Talião”, o “olho por olho, dente
por dente”. A partir de então, paulatinamente, o Humanismo e o respeito aos
Direitos Humanos, dos animais e dos ecossistemas, rejeitando os princípios
estratificados do “Dura lex sed lex”
(a Lei é dura mas é a Lei).
“Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua
alma, de todo o teu entendimento, com todas as tuas forças, este é o Primeiro Mandamento.
E o seguinte, semelhante a este, é: “Amarás a teu próximo como a ti mesmo”. Não
há mandamento maior. (Marcos 12:30-31).
Muito tradicional no país, o Natal nos Estados
Unidos da América tem vários costumes que já vimos em cenas de filmes.
Segundo uma tradição do
mundo anglo-saxão, que dizem se originar em mitos escandinavos, quando duas pessoas se beijam ao passar
sob um ramo de azevinho, o relacionamento evoluirá para um final feliz.
No NATAL, celebrado na noite do dia 24 e durante o dia 25 de dezembro,
costuma-se utilizar pinheiros naturais para montar a árvore e os presentes para
a família são colocados na sua base em grandes meias, penduradas nas lareiras
das casas. Como esta época é marcada pelo inverno no Hemisfério Norte do
Planeta Terra, ter um Natal com neve, chamado de White Christmas, é um desejo
geral de estado-unidenses.
Nós, aqui no Brasil, adaptamos os costumes e cultuamos o Papai Noel
barbudo, simpático e a neve é representada por flocos de algodão. Ao fim e ao
cabo a alegria se sobrepõe às agruras do cotidiano, a ESPERANÇA SE LIBERTA da
Caixa de Pandora e nos permite vislumbrar lá na fímbria do horizonte um futuro
mais condizente com este povo intrinsecamente alegre e merecedor do olhar
benevolente do BOM VELHINHO.
A trajetória civilizatória encetada há 200.000 anos na mãe-África prossegue
numa escalada não linear, muito menos uniforme. Além da coordenada do tempo, a distribuição
geográfica influi decisivamente nos regimentos, morais, éticos, jurídicos e de
convivência. Para nós, por exemplo, os direitos das mulheres e dos homens estão
se equalizando. Em outras bandas, os costumes são diferentes, porém, nos países
que cultuam o NATAL a civilização deu saltos gigantescos na procura de um maior
congraçamento e uma fraternidade possível está se concretizando a passos
alternados de avanços e recuos. Um dia chegaremos lá e, então, o símbolo
representado pelo NATAL transformará a face da Terra e, finalmente, ver-se-á
que a ideia do Criador, avalizada pelo sacrifício do seu Filho será um fato e
não uma expectativa.
Às leitoras e aos leitores que nos acompanham neste espaço do
Litoralmania, nossos votos de um FELIZ NATAL, e que o próximo Ano transcorra
numa curva ascendente de ESPERANÇA e, principalmente, muita PAZ! Que nosso
maravilhoso Brasil festeje, no próximo Natal, a perspectiva conquistada
democraticamente de melhores ações em Justiça Social, Segurança Pública, Saúde,
Saneamento Básico, Educação, Ciência, Cultura, Meio Ambiente e Relações
Internacionais que nos recoloquem entre os vanguardistas do mundo civilizado.
Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Marília Gerhardt de Oliveira
gerhardtoliveira@gmail.br
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