“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
TAMANHO NÃO
É DOCUMENTO – 03/09/2020
“Profissionais da Saúde costumam combater vírus com
vacinas e antivirais. Mas haverá o dia em que, por um tempo, os vírus vencerão
esta batalha e muitos seres humanos morrerão numa pandemia”. (Prof. May Pereira
em palestra a alunos de Odontologia da UFRGS na década de 80 do século
passado).
O homo sapiens jamais se dá por vencido. JAMAIS!
Na antiguidade as doenças eram consideradas castigo
dos deuses pelos nossos “pecados”, se suplicava seu perdão para receber a cura.
Sacerdotes, pajés, xamãs eram os intermediários.
E o tempo rolou...
A Natureza forneceu os primeiros medicamentos e a
ciência os depurou, atualmente os sintetiza. Não paramos de evoluir.
A Louis Pasteur devemos o soro e a vacina contra a
hidrofobia mortal. Outras vieram. A Covid-19 nos desafia e também será vencida.
Lembremos que a vacina é o ÚNICO recurso para prevenir e evitar que a hecatombe
prossiga ceifando vidas aos milhares... dezenas de milhares... centenas de
milhares mundo afora.
Há um mas, sempre há um mas... a ignorância é um
obstáculo imenso a ser vencido. Paulo Coelho adverte: “Nunca discuta com
pessoas que acreditam nas próprias mentiras”.
Surgiu uma diretriz nefanda para nos assombrar e
partiu de onde deveríamos encontrar socorro, esperança. Em 31/08/2020, em
resposta a uma apoiadora, o Presidente Jair Messias Bolsonaro disse: “Ninguém
pode ser obrigado a tomar vacina”. O Vírus sorriu e a Morte afiou sua foice
antevendo o trabalho que teria pela frente.
Liberar da vacina é multiplicar as sepulturas.
LITERALMENTE! As pessoas responsáveis serão
levadas de roldão pelos inconsequentes que só esperavam esta brecha para
continuar em seu insano modo de viver.
Liberar o uso de máscaras, permitir aglomerações, etc.
e agora dar as costas à solução que todo o mundo afanosamente procura?
OREMOS!
E não é de hoje, não só aqui e não apenas leigos no
assunto defenderam teses absurdas e tratamentos inócuos. Inócuos? Muito pior, com
efeitos colaterais avassaladores.
Em 26 de fevereiro de 1998 o médico britânico Andrew
Wakefield apesentou, na conceituada revista “The Lancet”, uma tese que debitava
à vacina conjunta contra rubéola, caxumba e sarampo, conhecida como tríplice
viral (MMR) uma das causas do autismo. O caso teve grande repercussão, aliás
repercute até hoje no mundo.
Ao ser comprovada pela comunidade científica que a
metodologia usara má conduta, conduzido a um resultado fraudulento, a licença
do médico foi cassada e ele foi impedido de exercer a profissão.
Tarde demais, o estrago foi grande. Como consequência,
o sarampo, doença praticamente erradicada ressurgiu e as taxas e vacinação
nunca mais voltaram a atingir os índices anteriores. Muitos ainda acreditam nessa
informação apesar de não ter nenhum embasamento para ser levada a sério. Repito, infelizmente o mal continua a
produzir efeitos deletérios
Pensem, pensem, apenas pensem. A poliomielite, a
varíola, o tifo, a hepatite, o tétano, a gripe, a tuberculose e um sem número
de outras doenças estariam sob controle sem a vacinação em massa?
Incongruência total: o Presidente Jair Messias
Bolsonaro sancionou a Lei nº 13.979/20, chamada Lei do Coronavírus, diz que, na
situação atual de pandemia, as autoridades podem obrigar a população a ser
vacinada.
A lei, publicada em 6 de fevereiro, vem do PL 23/2020
de iniciativa do próprio Governo Bolsonaro quando Luiz Henrique Mandetta, que
assina a peça, era Ministro da Saúde. A proposta, no seu artigo 3º colocou a
vacinação como uma das possibilidades a serem determinadas compulsoriamente
pelas autoridades.
Posfácio – Entre a identificação de uma doença e a
descoberta da vacina que a previna, o tempo decorrido diminuiu no decorrer da
História, A vacina da Poliomielite, após 3.348 anos. Estamos prestes a
estabelecer um recorde para a vacina Covid-19 se materializada ainda este ano.
ESPERAMOS!
Jayme José
de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
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