segunda-feira, 27 de julho de 2020

QUOUSQUE TANDEM





PONTO E CONTRAPONTO - por Jayme José de Oliveira
“Por mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.

QUOUSQUE TANDEM
“Quousque tandem abutere, Catilina, patientia mostra”? (Marcus Tullius Cicero)                                       “Até quando, ó Catilina, abusarás a nossa paciência? Por quanto tempo ainda há de zombar de nós tua loucura? A que extremos há de precipitar tua audácia sem freio”?                                                         Cícero foi um advogado, escritor, orador, filósofo e cônsul da República Romana, eleito em 63 a.C. Lucius Sergius Catilina foi um militar e senador, contemporâneo de Cícero, célebre por ter tentado derrubar a República. Denunciado por Cícero em quatro discursos – as Catilinárias – foi condenado à morte. Recusou se entregar e promoveu uma sedição. Foi morto em combate contra as forças do Senado.
Até hoje as Catilinárias representam o protesto de homens probos, patriotas, contra os desmandos de chefes corruptos e sediciosos que tramam contra a lei, a ordem e a paz, seja onde e quando for.
A censura, seja à imprensa, às artes ou à voz do povo é um dos maiores crimes cometidos por eventuais donos do poder.
O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi um órgão criado no Brasil em dezembro de 1939, por decreto do presidente Getúlio Vargas, serviu como instrumento de censura e propaganda durante o Estado Novo.                                                                           Por seis anos foi um poderoso instrumento e deu origem ao futuro Serviço Nacional de informações (SNI). As máquinas de propaganda foram muito usadas na época pelo fascismo italiano e pelo nazismo de Hitler.                                                                                                            Jorge Amado, o grande escritor baiano, foi deputado federal pelo Partido Comunista e, perseguido, exilou-se em Paris onde escreveu “Subterrâneos da liberdade”, uma trilogia em que desnuda as atrocidades da ditadura Vargas. “Ásperos Tempos”, “Agonia da Noite” e “A Luz no Túnel” são um documentário de quem viveu os ásperos tempos.
A censura foi formalmente extinta na ditadura militar, no seu final, pela “Anistia AmplaGeral e Irrestrita”, coordenada por um comitê formado por intelectuais, artistas, jornalistas, políticos progressistas, religiosos de vários credos, sindicalistas e estudantes, no final dos anos 70, pelo denominado Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA). Restam, contudo, fortes traços dela no controle da expressão e criação artística.
A Agência Nacional de Cinema e Audiovisual (ANSINAV), um projeto de lei enviado ao Congresso no governo Lula em abril de 2004 pelo Ministro da Cultura Gilberto Gil, foi engavetado pela Câmara no final de 2006. O cerceamento à liberdade de expressão das mídias estimulou uma desaprovação pela população na época.
Agora, o mesmo autoritarismo ressurge com Bolsonaro, polo ideológico oposto ao PT, mas com o mesmo objetivo de censurar. Se com o PT a intenção era “democratizar” a produção artística, dando voz às minorias, agora se justifica pela “defesa dos valores cristãos”. Os argumentos são diversos, porém, os fins similares.  A censura àquilo que não agrada os governantes de ocasião.
Nada muito diferente do DIP de Getúlio Vargas, embora sem os rasgos de violência explícita da época do Estado Novo, quando o simples falar em alemão ou italiano era motivo suficiente para prisão sem julgamento.
Voltemos aos dias atuais. “Apoiar ou defender um governo não é crime. Ao contrário. Mas, quando isso se transforma em burrice, aí temos um problema. O fenômeno não é novo, aconteceu em diversos governos, nos tempos de Lula e também muito antes disso. Colaram rótulos em milhões de brasileiros, de artistas, de empresários, etc. Sou de esquerda. Sou de direta. Dane-se o bom senso e a razão”.  (Túlio Milman, Zero Hora – 12/03/20)
Admitamos sem contestação: desacreditar a democracia é um caminho perigoso. Corrigi-la quando claudica é necessário. Hoje, críticas ao governo são recebidas com uma intolerância que, cada vez mais, se concentra na imprensa investigativa.
Convenhamos, o que realmente necessitamos urgente é concretizarmos um ambiente em que cidadãos possam conviver com rivalidades, divergências, sim, porém nunca considerando adversários como inimigos, são simplesmente adversários.
Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado

domingo, 19 de julho de 2020

URSOS FAMINTOS IMPLORAM POR COMIDA




http://www.litoralmania.com.br/ursos-famintos-imploram-por-comida-jayme-jose-de-oliveira/



                                                     ponto e contraponto - por jayme josé de oliveira
“por mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.

URSOS FAMINTOS IMPLORAM POR COMIDA
Quando acessei os links que reproduzo abaixo lembrei-me do Gênesis ao descrever a criação do homem e como Deus nos diferenciou, deu-nos o livre arbítrio e com ele a RESPONSABILIDADE POR NOSSOS ATOS. Sim, ao contrário de todos os animais, que se regem pelo instinto e não podem agir fora dos padrões estabelecidos, nós podemos sublimar com ações virtuosas ou descambar para atos indignos e pérfidos, merecendo o báratro (precipício onde os atenienses jogavam os criminosos), local certamente merecido pelos seres que se consideram humanos e praticam atos vergonhosos como os explicitados nos links a seguir:
GÊNESIS:
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã do dia sexto.
Gênesis 1:25-31
LIVRE ARBÍTRIO É PRATICA DE VIDA
O Criador é livre e exerce a sua liberdade em si mesmo. E quando pôs no homem a sua imagem e semelhança, Deus o presenteou com a liberdade. Essa é uma benção sem par, pois se somos o pó da terra, recebemos em nós o "sopro divino" também.
Esse "sopro de Deus", essa liberdade nos traz muitas possibilidades. E mesmo que o ambiente onde vivemos possa nos moldar, nós temos condições de influenciar este mesmo ambiente, em retorno. Sim, nós fomos criados por Deus, mas recebemos a capacidade de sermos criativos.
Nós podemos escolher como agimos e reagimos, mais do que qualquer outro ser criado. Isso é algo bom mas pode ser ruim ao mesmo tempo se não agirmos com responsabilidade. A própria narrativa bíblica nos mostra isso. Podemos obedecer ou desobedecer, causar harmonia ou discórdia.

A liberdade para fazer o bem vem de mãos dadas com a possibilidade de causar o mal. O nosso destino não está escrito nas estrelas, nem no genoma humano, nem em qualquer outro modo de determinismo. Nós nos tornamos aquilo que escolhemos ser.

Preciso estar em paz com a minha consciência. Em outras palavras: temos o dever de olhar para dentro de nós, bem fundo, e dirigirmos nossas condutas iluminados pela luz dessa introspecção. Ninguém pode fugir da sua consciência, isso quer dizer que ninguém pode ignorar Deus.                                                                                                                                  E é muito claro pela teoria do livre arbítrio que o homem é que escolhe o seu caminho, Deus deu-lhe a liberdade para trilhar o bem ou o mal a seu talante. O livre arbítrio é uma das principais diferenças entre os homens e os animais. Os animais não tem consciência para discernir entre o bem e o mal.

Nirvana é uma palavra do contexto do budismo que significa estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual de aperfeiçoamento. É utilizado num sentido mais geral para designar alguém que está em plenitude de paz interior, sem se deixar influenciar negativamente pelas contingências externas, mas podendo interagir em prol do aperfeiçoamento e proteção dos que a necessitam para sobreviver.

Altruísmo pode ser observado nas ações dos Médicos sem Fronteiras (MSF).                                   A organização foi criada em 1971, na França por jovens médicos e jornalistas que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 na Biafra, Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma guerra civil brutal os profissionais perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante situações gritantes. O MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica à sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas.  Em 1999 recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

A solidariedade e assistência também podem ser estendidas a animais em risco de extinção. O TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro que revolucionou a luta pela preservação de espécies ameaçadas. Iniciou atuando na busca pela preservação das tartarugas-marinhas, atualmente se expandiu e também protege tubarões e outras espécies de vida marinha.
A ideia do projeto TAMAR surgiu nos anos 70 através de um grupo de estudantes de oceanografia que viajavam pelas praias desertas para realizar pesquisas. Naquela época, no Atol das Rocas, os pesquisadores documentaram pescadores matando tartarugas-marinhas. Fotos e alguns relatórios foram enviados às autoridades que estavam querendo iniciar um programa de conservação marinha dando início ao programa, fundado em 1980.
O Tamar surgiu com um objetivo de proteger tartarugas-marinhas que estão ameaçadas de extinção no litoral brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, diminuindo assim a caça das tartarugas-marinhas para a sua sobrevivência.

Comparem este tratamento ao dado aos ursos famintos do zoológico e ao absurdo do arrastar uma cachorrinha até que perdesse as forças. Um detalhe que não pode ser desconsiderado: o passageiro do carro que acompanhou e filmou toda a cena não se dignou a interferir enquanto era possível evitar maiores ferimentos.
Realmente, nosso livre-arbítrio pode ser direcionado parea o bem ou para o mal. Esperamos que, no futuro, a segunda opção prepondere.


Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado

sábado, 11 de julho de 2020

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL LIBERA





PONTO E CONTRAPONTO - por Jayme José de Oliveira
“Por mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.

A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL LIBERA

Num mundo cada vez mais complexo, não há mais espaço para discussão polarizada. É possível compatibilizar saúde e economia desde que se tenha o discernimento necessário para manter em vigor os princípios essenciais para a sobrevivência e se abra mão de alguns privilégios que se caracterizem nitidamente corporativistas.
A informalidade, as micro e pequenas empresas apresentam resiliência e saúde financeira mais sensível e devem receber atenção especial na distribuição de recursos, liberação de algumas exigências fiscais e mesmo de adimplência. O mundo passa atualmente por um período de transição e marcha inevitavelmente para um equilíbrio ancorado em regras, costumes e compartilhamentos diferentes dos que estamos habituados. O que dizer da autorização para aumento das tarifas de pedágios em meio da pandemia que sufoca?
O corporativismo existente, desde o que representa classes menos influentes até os componentes da macroeconomia tem dado pouca importância ao humanismo e impondo táticas que visam o deus-lucro acima de tudo.
Difícil acreditar que houve época mais discriminadora? Thomas Morus, em 1516, escreveu “Utopia”. A elite econômica representada pela aristocracia, detentores de grandes fortunas e poder político, tudo podia e tudo exigia. À plebe... 16 horas de trabalho diuturno; sem sábados e domingos para descanso; sem férias; sem aposentadoria; sem direitos. A Justiça aparelhada para garantir “direitos” dessa elite onipotente e a plebe sem direitos, apenas deveres.
Isso é passado, atualmente está consolidada, por exemplo, a CLT garantindo os direitos trabalhistas, a aposentadoria, a assistência médica universal entre outros. Natural para nós, impensável num passado nem tão distante. O que dirão nossos descendentes sobre a indiferença com os menos abonados?
Leis esdrúxulas, incompreensíveis, como a admissibilidade de cartões de crédito a cobrarem juros de 319,5% ao ano como atualmente no Brasil? Nem como piada de mau gosto! Em países nos quais o sistema bancário funcione racionalmente, inadmissível!
Chegaremos, sim, a prestigiar e proteger mais o trabalho que o capital. Mesmo considerando que sem capital financiador não existem empresas, sem empresas não existem empregos, temos que convir também, que sem empregos preenchidos não existem empresas. Ainda não alcançamos o estágio em que a Inteligência Artificial (IA) pode substituir o labor humano por robôs em tarefas repetitivas. Os humanos se reservarão o privilégio de se aterem a tarefas nobres, o cérebro será o alvo das atenções, às máquinas os labores exaustivos. Consideram uma miragem? Remontem a um passado nem tão longínquo, à época em que o transporte de mercadorias e mesmo de pessoas era dependente da força muscular, de pessoas ou animais amestrados. Escravos locomoviam liteiras e transportavam mercadorias.
A invenção da roda e da alavanca alavancaram (perdoem o trocadilho) e o resultado: alívio aos músculos e possibilidade de transportar cargas mais pesadas. As velas dos barcos substituíram os remos, a máquina a vapor de Robert Fulton, em 1803, superou o velame e os mastros. O progresso continuou de maneira alucinante. Santos Dumont e os irmãos Wright abriram as postas do céu, Werner von Braun, a partir dos foguetes V2 da II Guerra Mundial, nos levou a orbitar o planeta, já atingimos a Lua com voos tripulados e estamos no limiar de invadir-colonizar o espaço sideral.
Não há limites para aquilo que o homem almeja. Júlio Verne vaticinou: “tudo o que um homem pode imaginar, outro homem realizará”.
Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado

sábado, 4 de julho de 2020

A OITAVA PRAGA






PONTO E CONTRAPONTO - por Jayme José de Oliveira
“Por mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.

A OITAVA PRAGA – 04/07/2020

Citados na Bíblia como a OITAVA PRAGA que assolou o Egito, as nuvens de gafanhotos não são muito recorrentes, quando acontecem se tornam marcos históricos.

Não há uma única explicação que comprove as dez pragas do Egito, no livro “Êxodo” um relato:
Dirigiu-se o Senhor a Moisés:
- “Vai novamente fazer o teu pedido ao Faraó e obter permissão para os hebreus saírem do Egito e diga: deixa seguir o meu povo para que me adore. Se recusares, amanhã cobrirei toda a nação com um espesso bando de gafanhotos”.

Quarenta anos foi o tempo que o povo de Israel esteve no deserto após sair do Egito até tomar posse da Terra Prometida, chamada Canaã. Esta história está relatada na Bíblia, no livro do Êxodo. O Senhor fez o povo dar a volta pelo deserto seguindo o caminho que leva ao Mar Vermelho em vez de atravessar a península do Sinai de apenas 200 quilômetros de largura.

Os gafanhotos que assolam a Terra em períodos diversos pertencem à espécie Schistocerca Cancellatta e teve a primeira referência na América do Sul em 1700. Argentina, Brasil, Uruguai, Bolívia e Paraguai sofreram infestações entre 1872 e 1952, a partir de 1950 foram controlados com a utilização de produtos químicos aspergidos de avião. Devido ao impacto ambiental que este procedimento causa foi questionado dois anos após.

A atual nuvem se formou no Paraguai, atravessou regiões da Argentina rumo à fronteira com o Brasil. Percorre até 150 quilômetros por dia com vento favorável, frio e chuva obstaculizam em parte o deslocamento. Podem atingir o Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Uma nuvem pode conter 40 milhões e os integrantes por quilômetro quadrado, se alimentam de qualquer tipo de vegetal deixando na sua passagem um solo completamente devastado, incluindo pastagens, cana de açúcar, árvores frutíferas, o que houver de verde. Cada inseto pode devorar até seu peso diariamente.

Além do clima, predadores (sapos, pássaros, fungos, bactérias) e agrotóxicos vão os dizimando até que o avanço seja detido. O período de vida é de até três meses, fato que também contribui para o gradativo rareamento das nuvens.

A Secretaria do Rio Grande do Sul e o Ministério firmaram (24/6/2020) uma parceria com o Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag) para a utilização de 426 aviões, a frota aeroagrícola do Estado no combate aos insetos. Ações deste tipo foram desenvolvidas, por exemplo, pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) para atuação na África.

Tenho lembranças vívidas da nuvem de gafanhotos que, em 1948, devastou o Rio Grande do Sul. Na época, estudante em regime de internato no Ginásio São José, Lajeado, dirigido pelos Irmãos Maristas, convivemos com insetos que literalmente cobriam todos os espaços, inclusive os pátios onde realizávamos nossos lazeres em períodos sem aula. Adolescentes, sempre prontos a aprontar... aprontamos. Enchemos saquinhos de papel – me incluo entre os partícipes – e, à noite, no dormitório (era coletivo, as camas enfileiradas), os libertamos. Podeis imaginar como e quanto os gafanhotos infernizaram os que pretendiam dormir. Quanto a nós, responsáveis pelo “sucesso” da folia, assistimos tudo de camarote. A façanha foi motivo de comentários por largo tempo. Maravilhosos tempos em que o máximo de traquinagem era um espalhar “inocente” de famintos gafanhotos.
Em tempo, devoram tudo o que lembre, mesmo remotamente, vegetais. São completamente inofensivos para humanos e animais socializados.

Núvem de gafanhotos destrói plantações – 59 segundos




Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado