Coluna publicada em "www.litoralmania.com.br"
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“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
O SONHO DE
ÍCARO 4 – A AVIAÇÃO NO SÉCULO XXI
A
aviação civil se tornou um dos ramos mais volumosos e rentáveis do mundo, representa
bilhões de dólares e passageiros por ano. A American Airlines é a maior
companhia em atividade, com quase 1.500 aviões, transporta 500 mil passageiros
diariamente, com faturamento de US$ 40
bilhões.
O
processo de fusões tornou-se universal e assim se formaram as que dominam o céu
na atualidade.
Apostando
em luxo e alta tecnologia companhias do Oriente Médio batalham com sucesso para
ganhar espaço. As três mais importantes, Emirates, Qatar Airwais e Etihal
Airlines Airwais dão preferência a gigantes como o Airbus A380, o maior avião
do mundo, que pode decolar com 575 toneladas de peso e com um índice 50% menor
de ruído, também é o mais silencioso internamente. Equipado com 4 motores, dois
GP7200 e dois Rolls-Royce, tem sobra de potência podendo operar com apenas dois
dos quatro motores. Começou a operar em 2.005 e custa US$ 432 milhões a
unidade. A capacidade máxima é de 853 passageiros. O Boeing 787 Dreamliner, que
entrou em linha em 2.009, reduziu drasticamente o peso ao introduzir a fibra de
carbono na fuselagem. É um bimotor que pode operar tanto com motores
Rolls-Royce Trent 1000 como com General Eletric GEnx. Seu preço varia entre US$
224,6 milhões, o 787-8 e US$ 306,1 milhões, o 787-10.
Para quem pode arcar com preços diferenciados a classe executiva evoluiu
tanto que extinguiu a primeira classe em muitas companhias. Refeições de chefs
premiados, vinhos selecionados e poltronas que viram camas (full flat bed).
Em aeronaves de grande porte são disponibilizados espaços coletivos com
sofás para os que não conseguem dormir a bordo ou preferem se socializar.
A Embraer se imiscuiu no mercado de aviões de pequeno porte, com
capacidade de 70 a 124 passageiros. Lançou em 1.999, no Paris Show, sua família
E-jet com quatro modelos: E170, E175, E190 e E195, o mais notório membro do
grupo a um preço de US$ 45 milhões. A venda desses aviões bimotores, ideais
para viagens de curto e médio alcance se deram inicialmente para companhias
estrangeiras e já alcançaram 1.421 unidades. Equipados com motores CF34-19 da
General Eletric, de manutenção econômica.
À primeira vista o bimotor turboélice ATR 72 parece uma involução para o
passado. Fabricado pela franco-italiana Avion de Transport Régional, equipado com motores Pratt&Whitney
PW127M, tem uma série de características que o recomendam para aviação
regional, tanto de carga como para até 78 passageiros. Consegue decolar em
pistas mais curtas, com mais carga que os de porte similar equipados com
turbinas.
A aviação, na maior parte de sua curta história, teve seu uso
restringido às classes abonadas. A partir de 1.970, nos Estados Unidos,
companhias perceberam um filão a ser explorado: tarifas baixas. Depois de
comprovarem ser lucrativas passou a ser explorado no resto do mundo. O segredo
consiste em serviços simples, voos sem refeições, com direito de despachar
apenas uma mala e voos sem escalas. Filas duplas de três poltronas, com espaço
mínimo entre elas. A possibilidade do parcelamento das passagens proporcionou
um crescimento notável. As passagens baratas ganharam o mercado brasileiro nos
últimos anos.
Os dados para esta coluna foram recolhidos na revista
“Superinteressante” edição 363-A e no Google.
Jayme José
de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
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