"A liberdade de cada um deve cingir-se ao âmbito da não interferência à liberdade dos outros".
Quem supõe que a liberdade é absoluta e não pode ser adjetivada incorre em erro crasso e, consequentemente, não poderá vociferar quando a força da lei se impuser ao seu pretenso direito da força.
Transcrevo um excerto do pensamento de Geraldo Barboza de Carvalho, filósofo, teólogo e naturalista:
LIMITES E PARADOXOS DA LIBERDADE
Geraldo Barboza de Carvalho
"Um dos ingredientes básicos da liberdade responsável é o respeito aos direitos dos outros, que consiste em cumprir seus deveres para com eles, sem sentir-se coagido, reprimido ou tolhido por ninguém no uso da liberdade, mas só por sua consciência, autonomia pessoal, liberdade interior. Pois, não é coagido por normas que me sinto responsável pelos meus atos e cumpro meu dever de cidadão, mas diante de alguém que tem direitos como eu e que não posso negar, sem ser injusto e irresponsável. O desrespeito a direitos inalienáveis é liberdade excessiva, irresponsabilidade. Mas, o respeito aos direitos dos outros é consciência dos limites da própria liberdade e reconhecimento do direito alheio á liberdade e aos bens que ela acarreta.
Geraldo Barboza de Carvalho
"Um dos ingredientes básicos da liberdade responsável é o respeito aos direitos dos outros, que consiste em cumprir seus deveres para com eles, sem sentir-se coagido, reprimido ou tolhido por ninguém no uso da liberdade, mas só por sua consciência, autonomia pessoal, liberdade interior. Pois, não é coagido por normas que me sinto responsável pelos meus atos e cumpro meu dever de cidadão, mas diante de alguém que tem direitos como eu e que não posso negar, sem ser injusto e irresponsável. O desrespeito a direitos inalienáveis é liberdade excessiva, irresponsabilidade. Mas, o respeito aos direitos dos outros é consciência dos limites da própria liberdade e reconhecimento do direito alheio á liberdade e aos bens que ela acarreta.
Sou livre, sim, mas minha liberdade tem limites intransponíveis que não posso ultrapassar, sem perturbar meu ser e minha liberdade". (sic)
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22/09/2.015
“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
DO SIDEWINDER AO ZORRILHO
Quando
surge algo que se poderia considerar como novidade, algo que nos surpreende
pela originalidade e eficiência, se perscrutarmos a fundo descobrimos que na
Mãe Natureza já existia a milhares, milhões de anos.
Transgênicos?
A evolução da vida não existiria sem eles e seus princípios que continuam
imutáveis desde a primeira mutação da célula primeva. Nossos avoengos cruzavam
animais para apurar a raça, foi mais um passo para chegarmos aos produtos de
laboratório, os atuais e tão discutidos, mas eficientes resultados da
transgenia.
Camuflagem?
Os animais são especialistas imbatíveis.
Radar?
Qual equipamento poderá se ombrear à performance do morcego (Noctilio
leporinus)?
GPS:
Aves migratórias nos são por demais conhecidas, a borboleta Monarca (Danaus
plexippus), porém, realiza a mais espetacular de todas: Anualmente este frágil
inseto se desloca do Canadá ao México, desde tempos imemoriais.
Bote
mortal, até no escuro? Serpentes utilizam sensor infravermelho para localizar e
abater as presas com precisão absoluta. No final da década de 1.940 os EEUU
criaram uma arma que, na época, lhes deu a supremacia absoluta nos combates
aéreos: O AIM-9 Sidewinder, o míssil ar-ar apelidado cascavel que, após ser
disparado perseguia o alvo por mais que ele tentasse se esquivar. O sensor
infravermelho era implacável, certeiro e mortal como o bote da cascavel
(crotalus durissimus terrificus).
Inúmeros
exemplos podem ser lembrados, referir-me-ei ao zorrilho (ictonys striatus) com
sua fétida e eficiente arma de defesa. Quando acossado, em último recurso ejeta
um jato certeiro até 3 metros de distância que afugenta seu infeliz agressor. À
base de mercaptana, possui odor tão
nauseabundo que se torna insuportável num raio de espaço amplo. Quem for
atingido jamais esquecerá, nem os circundantes. Lembro o fato sempre que me
deparo com invasões de prédios, bloqueio de vias públicas e vandalismos.
Que
armas, não letais, dispõem as autoridades para enfrentar “movimentos sociais”
de protesto, de desafio à ordem pública e aos cidadãos pacatos cumpridores de
seus deveres e que não se imiscuem nessas manifestações absolutamente
ilegítimas, ilegais e irresponsáveis? Jatos d’água, balas de borracha, spray de
pimenta, cassetetes e gás lacrimogênio. Pouco eficientes e, frequentemente,
causadores de lesões e ou danos patrimoniais. Suponham, apenas suponham, que em
vez deles, usassem sprays, bombas de gás ou jatos “temperados” com
mercaptanas... Ao ar livre até drones poderiam ser empregados e nas invasões,
em vez de gás lacrimogênio, bombas de gás fétido. Asseguro, quem fosse
“premiado”, jamais desejaria repetir a experiência. Prédios invadidos não
requereriam reintegração de posse, a saída seria espontânea e imediata.
Mercaptanas
são compostos orgânicos de forma geral R-SH, onde R é um radical orgânico, S um
átomo de enxofre e H um de hidrogênio. São utilizadas como marcadores
odoríferos (gás liquefeito de petróleo, em baixa concentração), entre outras
finalidades. São percebidas a partir de 10 partes por bilhão. Ao contrário do
gás lacrimogênio, bombas de efeito moral e gás de pimenta, que não tem efeito
significativo, as mercaptanas podem se constituir em armas não letais de
eficiência absoluta. Podem ser usadas em forma de gás, spray ou aspersão.
Apenas em altas concentrações são letais, porém seus efeitos são sobejamente
conhecidos mesmo em dosagem segura. Cabelos atingidos precisam ser raspados e
roupas descartadas.
A
ideia repugna? Não mais que nossa revolta ante a inércia das autoridades.
Aos
que se oporão questiono:
-“Se
forem suas propriedades as depredadas, continuarão a classificar como direito
inalienável de protesto os vandalismos?
Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
- A cidade de Porto Alegre amanheceu totalmente paralisada, por POUCOS manifestantes, estrategicamente distribuídos.
PODE A CAPITAL DO ESTADO PERMANECER REFÉM DOS QUE SÓ PENSAM NO PRÓPRIO
UMBIGO?
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