“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
HUMANOS x
ROBÔS – 08/10/2019
O ser humano aprende
a repetir e com isso repassar adiante, contudo não somos robôs. Somos capazes
de aprender através das descobertas, inclusive dos ancestrais (o Teorema de
Pitágoras não precisa se redescoberto), recolhendo informações disponíveis na
transmissão boca a boca ou pela escrita, esta muito mais precisa e fidedigna.
O determinismo,
quando as informações são repassadas sem modificações ou erros se aplica aos
robôs e, em menor escala, aos seres vivos não humanos. O livre arbítrio é
paradigma do homo sapiens, não estamos atrelados ao padrão observado numa linha
de montagem (robô), nem ao instinto animal que apenas sofre mutações
extrínsecas, causadas pelas variações do meio ambiente, necessárias para não
entrar em ciclo de extinção. O livre arbítrio catapultou o homo sapiens ao
píncaro da criação e, se dirigido em sentido errado, pode leva-lo inclusive à
extinção – lembremos o risco,
atualmente afastado, duma hecatombe nuclear -. Somos através do livre arbítrio
o fiel da balança para o progresso ou a destruição, nossa e até de toda a forma
de vida existente no planeta. Uma singularidade: enquanto outros seres vivos se
adaptam ao meio ambiente ou são extintos, o homem vem, desde há muito, adaptando
o meio ambiente às suas conveniências, o risco subjacente é a possibilidade de
interferir com tal intensidade que tornará inóspito o planeta. O aquecimento
global está inscrito nesse patamar, embora não devamos exagerar o poder da
interferência humana. Se for verdade que estamos contribuindo através da
emissão de CO² na atmosfera, principalmente através dos motores a combustão e
produção de energia, não custa lembrar que uma única erupção vulcânica de
grande magnitude expele mais poluentes que todos os produzidos pela atuação do
homem. A erupção do monte Tambora, na Indonésia (1815) matou mais de 100 mil
pessoas, lançou colunas de fogo a 40 quilômetros de altura, expeliu 200 milhões
de toneladas de dióxido de enxofre e 50 quilômetros cúbicos de lava. Causou um
efeito de longo prazo sobre o clima mundial e tsunamis arrasadores.
O clima no planeta
Terra obedece a ciclos. Glaciações que cobriram a superfície com gelo, seguidas
por altas de temperatura com intensidade e consequências diversas. As eras
glaciais se sucedem com intervalos de aproximadamente 10 mil anos e, apesar de
estarmos nos aproximando de mais uma, a elevação de temperatura no planeta está
ocorrendo num ponto fora da curva. Houve uma pequena Era do Gelo entre 1300 e
1850 e ao longo da Era Medieval o problema foi um calor excessivo. Essas
discrepâncias são citadas pelos que se recusam a acreditar que seja o homem o
causador das mudanças climáticas heterodoxas. O problema é que de uns tempos
para cá só esquentou, fato que não nos permite duvidar que as emissões de gases
nocivos ao ambiente CONTRIBUEM para o aumento da temperatura.
Jayme José
de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
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