Coluna publicada em "www.litoralmania.com.br" - 18/04/2018
http://www.litoralmania.com.br/robin-hood-et-al-ii-jose-de-oliveira/
“Por
mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.
ROBIN HOOD
ET ALII
Muitos
líderes mundiais se imortalizaram pelo desempenho na defesa da ordem, da
justiça, da moral, dos menos afortunados, sem descuidar do convívio harmônico.
Escreveram páginas rutilantes na História, três das quais ressaltamos a seguir:
Robin Hood é um herói mítico inglês,
um fora da lei que roubava da nobreza para dar aos pobres. Teria vivido no
século XII, aos tempos do rei Ricardo Coração de Leão e das grandes Cruzadas.
Era hábil no arco e flecha e vivia na floresta de Sherwood, onde era ajudado
por um grupo de amigos. Tenha ou não existido é, para muitos, um dos maiores
heróis da Inglaterra. NÃO ENRIQUECEU EM DECORRÊNCIA DOS SEUS ATOS.
Mahatma Gandhi (1869-19480) foi um
líder pacifista indiano, ganhou destaque na luta contra os ingleses com seu
projeto de não violência. No início da Segunda Guerra Mundial volta à luta pela
retirada dos ingleses do país. Em 1947 os ingleses reconheceram a independência
da Índia. Morreu em Nova Delhi, no dia 30 de janeiro de 1948. “UM HOMEM NÃO PODE FAZER
CERTO NUMA ÁREA DA VIDA, ENQUANTO ESTÁ OCUPADO EM FAZER ERRADO EM OUTRA”.
Martin Luther King foi um pastor
protestante e ativista politico estadounidense. Tornou-se um dos mais
importantes líderes dos direitos dos negros nos Estados Unidos... e no mundo. “APRENDEMOS
A VOAR COMO OS PÁSSAROS E A NADAR COMO OS PEIXES, MAS NÃO APRENDEMOS A VIVER
COMO IRMÃOS”.
Luiz Inácio Lula da Silva,
ex-líder sindical que governou o país duas vezes, atravessou o escândalo do
Mensalão incólume e foi condenado na operação Lava-Jato. Tornou-se o primeiro
presidente preso por corrupção. Antes de se entregar à Polícia Federal
discursou para correligionários. Falou durante 55 minutos, lembrou sua
trajetória, seu legado, atacou a imprensa, a Justiça, o Ministério Público e o
juiz Sérgio Moro. Alguns excertos:
“Não pensem que sou
contra a Lava-Jato. A Lava-Jato, se pegar bandido, tem que pegar bandido que
roubou, e prender. E eu quero que continue prendendo rico”. “Tenho certeza que os companheiros sem-terra,
do MST, da CUT, dos movimentos sociais sabem, eu vou cumprir o mandado de
prisão e todos vocês vão andar por este país, fazendo o que tem que fazer... Poderão
queimar pneus, fazer passeatas, fazer ocupações, no campo e na cidade”.
“Eu não perdoo os que passaram à sociedade que eu sou um ladrão”.
O temor que Moro
decretasse uma prisão preventiva, que faria com que o líder permanecesse preso
mesmo que nas próximas semanas o STF reveja a decisão de executar o início do
cumprimento da pena após julgamento na segunda instância, levou a presidente do
PT, senadora Gleisi Hoffmann, fazer um apelo dramático para que os apoiadores
reunidos deixassem Lula se apresentar às autoridades. Um final melancólico para
quem teve todas as oportunidades para se altear à posição de relevo entre os
presidentes desse país. Após um início que se apresentava auspicioso, deixou-se
levar de roldão (com um séquito de cúmplices que o seguiram fielmente e
compartilharam com todas as benesses auferidas) pela ganância, convencido da
impunidade.
O
Mensalão, durante o primeiro período de governo deixou-o fora das consequências
sofridas por companheiros menos afortunados. Não serviu de freio para, após a
reeleição, extrapolar de maneira insidiosa e tonitruante. A Lava-Jato se
atravessou nos planos, investigou, julgou e condenou culpados de malfeitos. O
clímax ocorreu quando Lula foi recolhido a Curitiba. Seus advogados continuam
batalhando para anular as condenações e muita água vai rolar debaixo da ponte
antes do epílogo.
José de
Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado
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