sábado, 9 de março de 2013

EMÌNÊNCIA PARDA






Não costumo proceder como claque que sempre aplaude, mesmo
quando a pessoa "pisa no tomate". Nem me mantenho irredutível
na crítica se a(s) atitude(s) demonstra(m) um direcionamente correto.
Sempre fui assim e não pretendo nem vou mudar.
Não votei na Dilma por receio do passado nada abonador (guerrilheira
assumida). Ah! Não participou fisicamente nos crimes perpetrados?
Pior ainda, quem lucubra e coordena é mais responsável que eventual
executor.
ASSUMIU A PRESIDÊNCIA E, DESDE CEDO, DEMONSTROU
CABALMENTE QUE HAVIA UM OCEANO A SEPARÁ-LA DO
SINDICALISTA QUE A ANTECEDERA.
Defenestrou ministros e "companheiros" impostos goela-a-baixo,
quando desmereceram a confiança e extrapolaram nos descaminhos.
Não arrepiou de confrontar pseudo-aliados, que mais se interessavam
em locupletação e interesses mesquinhos (a experiência vivida nos
tempos de clandestinidade temperou seu caráter). Amealhou e
não se amedrontou com o "fogo-na-trincheira" que, solertemente,
foi lenta, contínua e proficientemente minando o convívio com o
staft oligárquico. Seu "criador" demonstrou ser a maior "pedra-
no-sapato" e se portando como eminência parda a puxar os cordeis
na tentativa de continuar dirigindo o país por trás dos bastidores.
Fê-lo constantemente e continua assim procedendo, nem procura
ocultar, fá-lo às escâncaras. QUE PENA!
Os episódios a seguir demonstram cabalmente o quanto tem sido
profícua esta pressão descomedida.
NÃO ACREDITO QUE TENHA SAÍDO DA CABEÇA DA PRESIDENTE
OS PRONUNCIAMENTOS A SEGUIR RELATADOS. DEVE TER SIDO
COM MUITA RELUTÂNCIA QUE OS EXPLICITOU.
Infelizmente os interesses eleitorais tem o condão de induzir pessoasa pronunciamentos e atitudes não condizentes com suas convicções.
A presidente Dilma já afirmara que governos anteriores não haviam
beneficiado os brasileiros esquecendo, oportunamente, que Itamar-FHC
domaram a inflação, reduzindo-a de 1.119,096% para 12,53% no
período compreendido entre os anos 1992-2002.
Correio do Povo, 06/03/2013:
"Nós podemos brigar na eleição, nós podemos fazer o diabo na hora da
eleição. Agora, quando a gente está no exercício do mandato, nós temos
que respeitar o povo".
(Fora deste período, libera tudo?)

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