A VIDA É A
VIDA QUE VIVEMOS
Pode ser uma
forma heterodoxa de iniciar mas a considero apropriada à realidade, aliás, durante toda minha nem tão curta vida foi o esteio, o
arcabouço da minha psique.
Nunca temi a morte, considero-a parte da
vida, não o fim dela.
Recordo um conto
de origem árabe no qual a um homem é dado visitar um aposento completamente
tomado por velas acesas dos mais variados tamanhos e formatos, simbolizavam as
vidas de todos os homens, mulheres e crianças
existentes. Quanto mais curta a vela, menor o tempo de sobrevida, mas também se
diferençavam pela velocidade com que se consumiam.
Chamas quentes,
brilhantes, fulgurantes até, reduziam o tempo num ritmo assustador. Outras,
serenas, mais pareciam plácidos veleiros singrando o mar da existência,
prenunciando anos de uma vida sincronizada com a paz interior dos simbolizados.
Curioso, procurou
a sua e ao encontra-la, lívido, verificou que estava reduzida a um minúsculo
coto, prestes a extinguir-se. Frenético, apoderou-se duma intata e a apôs sobre a bruxuleante chama no vão
intuito de prolongar seu existir. Tola providência, apagou e extinguiu o que
lhe restava viver.
Nascemos com
potencialidades genéticas inclusas no genoma, porém não me venha com esta
história de MACTUB.
Não venha com essa história de Mactub não,
Porque eu não estou no Egito.
Para quem não sabe o que significa Mactub,
Quer dizer: já estava escrito.
Já estava escrito o que?
Que gregos não se juntariam aos troianos,
Que os judeus não amariam os muçulmanos
E que os Estados Unidos
Jamais fariam aliança com os venezuelanos?
Se já estava escrito,
Me diz aí: onde você leu?
Onde foi que você viu? E quem foi que escreveu?
Para com isso, esse negócio de Mactub
É coisa de muçulmano,
Ou você quer dizer que já estava escrito
Que negro tem que ser pobre
E branco tem que ser rico?
Não venha com essa história de Mactub, não!
Porque não tem nada escrito,
Até porque Deus nos deu o livre arbítrio
Para que sejamos nós o propulsor
Das nossas vitórias,
O dono do nosso destino
E merecedor da sua glória.
Esqueça esse negócio de Mactub
Pois é você quem escreve
A sua própria história!
(Diogo Andrade)
Porque eu não estou no Egito.
Para quem não sabe o que significa Mactub,
Quer dizer: já estava escrito.
Já estava escrito o que?
Que gregos não se juntariam aos troianos,
Que os judeus não amariam os muçulmanos
E que os Estados Unidos
Jamais fariam aliança com os venezuelanos?
Se já estava escrito,
Me diz aí: onde você leu?
Onde foi que você viu? E quem foi que escreveu?
Para com isso, esse negócio de Mactub
É coisa de muçulmano,
Ou você quer dizer que já estava escrito
Que negro tem que ser pobre
E branco tem que ser rico?
Não venha com essa história de Mactub, não!
Porque não tem nada escrito,
Até porque Deus nos deu o livre arbítrio
Para que sejamos nós o propulsor
Das nossas vitórias,
O dono do nosso destino
E merecedor da sua glória.
Esqueça esse negócio de Mactub
Pois é você quem escreve
A sua própria história!
(Diogo Andrade)
Dirigimos nossos
destinos, temos o livre arbítrio e o usamos, para o bem ou para o mal, a
escolha é nossa.
Podemos dissipar
a existência num frenesi de álcool, drogas, sexo, impulsividade... passar a
vida dando murros em pontas-de-facas. De certo modo todos assim procedemos de uma
maneira ou de outra, em maior ou menor escala.
Podemos escolher
o atalho que nos leva a desdenhar as virtude, honestidade, trabalho honesto...
e enveredar pela larga trilha da “Lei de Gerson”, arredando e pisoteando o que
e quem se anteponha aos nossos desideratos egoístas. Ao fim e ao cabo poderemos
conquistar fama, fortuna, prazeres e todas as quimeras mas... deixaremos no
trajeto a consciência e tudo o que ela representa.
Podemos, por
outro lado, contrabalançar o desequilíbrio gerado pelos “quiméricos” e viver de
tal modo que façamos jus às palavras que li algures:
Quando nasceste todos sorriam, só tu
choravas.
Vive de tal modo que, quando partires,
todos chorem e apenas tu sorrias.
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