domingo, 19 de julho de 2020

URSOS FAMINTOS IMPLORAM POR COMIDA




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                                                     ponto e contraponto - por jayme josé de oliveira
“por mais brilhante que sejas, se não fores transparente, tua sombra será escura”.

URSOS FAMINTOS IMPLORAM POR COMIDA
Quando acessei os links que reproduzo abaixo lembrei-me do Gênesis ao descrever a criação do homem e como Deus nos diferenciou, deu-nos o livre arbítrio e com ele a RESPONSABILIDADE POR NOSSOS ATOS. Sim, ao contrário de todos os animais, que se regem pelo instinto e não podem agir fora dos padrões estabelecidos, nós podemos sublimar com ações virtuosas ou descambar para atos indignos e pérfidos, merecendo o báratro (precipício onde os atenienses jogavam os criminosos), local certamente merecido pelos seres que se consideram humanos e praticam atos vergonhosos como os explicitados nos links a seguir:
GÊNESIS:
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã do dia sexto.
Gênesis 1:25-31
LIVRE ARBÍTRIO É PRATICA DE VIDA
O Criador é livre e exerce a sua liberdade em si mesmo. E quando pôs no homem a sua imagem e semelhança, Deus o presenteou com a liberdade. Essa é uma benção sem par, pois se somos o pó da terra, recebemos em nós o "sopro divino" também.
Esse "sopro de Deus", essa liberdade nos traz muitas possibilidades. E mesmo que o ambiente onde vivemos possa nos moldar, nós temos condições de influenciar este mesmo ambiente, em retorno. Sim, nós fomos criados por Deus, mas recebemos a capacidade de sermos criativos.
Nós podemos escolher como agimos e reagimos, mais do que qualquer outro ser criado. Isso é algo bom mas pode ser ruim ao mesmo tempo se não agirmos com responsabilidade. A própria narrativa bíblica nos mostra isso. Podemos obedecer ou desobedecer, causar harmonia ou discórdia.

A liberdade para fazer o bem vem de mãos dadas com a possibilidade de causar o mal. O nosso destino não está escrito nas estrelas, nem no genoma humano, nem em qualquer outro modo de determinismo. Nós nos tornamos aquilo que escolhemos ser.

Preciso estar em paz com a minha consciência. Em outras palavras: temos o dever de olhar para dentro de nós, bem fundo, e dirigirmos nossas condutas iluminados pela luz dessa introspecção. Ninguém pode fugir da sua consciência, isso quer dizer que ninguém pode ignorar Deus.                                                                                                                                  E é muito claro pela teoria do livre arbítrio que o homem é que escolhe o seu caminho, Deus deu-lhe a liberdade para trilhar o bem ou o mal a seu talante. O livre arbítrio é uma das principais diferenças entre os homens e os animais. Os animais não tem consciência para discernir entre o bem e o mal.

Nirvana é uma palavra do contexto do budismo que significa estado de libertação atingido pelo ser humano ao percorrer sua busca espiritual de aperfeiçoamento. É utilizado num sentido mais geral para designar alguém que está em plenitude de paz interior, sem se deixar influenciar negativamente pelas contingências externas, mas podendo interagir em prol do aperfeiçoamento e proteção dos que a necessitam para sobreviver.

Altruísmo pode ser observado nas ações dos Médicos sem Fronteiras (MSF).                                   A organização foi criada em 1971, na França por jovens médicos e jornalistas que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 na Biafra, Nigéria. Enquanto socorriam vítimas em meio a uma guerra civil brutal os profissionais perceberam as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos que faziam com que muitos se calassem, ainda que diante situações gritantes. O MSF surge, então, como uma organização humanitária que associa ajuda médica à sensibilização do público sobre o sofrimento de seus pacientes, dando visibilidade a realidades que não podem permanecer negligenciadas.  Em 1999 recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

A solidariedade e assistência também podem ser estendidas a animais em risco de extinção. O TAMAR é um projeto conservacionista brasileiro que revolucionou a luta pela preservação de espécies ameaçadas. Iniciou atuando na busca pela preservação das tartarugas-marinhas, atualmente se expandiu e também protege tubarões e outras espécies de vida marinha.
A ideia do projeto TAMAR surgiu nos anos 70 através de um grupo de estudantes de oceanografia que viajavam pelas praias desertas para realizar pesquisas. Naquela época, no Atol das Rocas, os pesquisadores documentaram pescadores matando tartarugas-marinhas. Fotos e alguns relatórios foram enviados às autoridades que estavam querendo iniciar um programa de conservação marinha dando início ao programa, fundado em 1980.
O Tamar surgiu com um objetivo de proteger tartarugas-marinhas que estão ameaçadas de extinção no litoral brasileiro. Com o tempo, porém, percebeu-se que os trabalhos não poderiam ficar restritos às tartarugas, pois uma das chaves para o sucesso desta missão seria o apoio ao desenvolvimento das comunidades costeiras, de forma a oferecer alternativas econômicas que amenizassem a questão social, diminuindo assim a caça das tartarugas-marinhas para a sua sobrevivência.

Comparem este tratamento ao dado aos ursos famintos do zoológico e ao absurdo do arrastar uma cachorrinha até que perdesse as forças. Um detalhe que não pode ser desconsiderado: o passageiro do carro que acompanhou e filmou toda a cena não se dignou a interferir enquanto era possível evitar maiores ferimentos.
Realmente, nosso livre-arbítrio pode ser direcionado parea o bem ou para o mal. Esperamos que, no futuro, a segunda opção prepondere.


Jayme José de Oliveira
cdjaymejo@gmail.com
Cirurgião-dentista aposentado

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