domingo, 8 de dezembro de 2013

VIDA EM OUTROS AMBIENTES



 
 
 
DIÁLOGO  INTERESSANTE
 
    No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.
   O primeiro perguntou ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?
- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui.
Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída – o cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela…
 
 
 
 

Existia no vasto mar um peixinho que sofria Bullying de todos os outros por causa duma teoria disparatada que defendia:

 
-Existe vida fora da água, eu vejo por vezes sombras circulando sobre a superfície. Se não houvesse vida, não haveria movimento.
 
-RSRSRSRSRSRSRSRS...
 
Afoito, o peixinho nadava na beira, sempre à procura de indícios que comprovassem sua teoria.
Um dia, arriscando além do limite seguro, uma onda da maré crescente jogou-o na praia deserta. Angustiado abria e fechava as guelras desesperado em busca de oxigênio. Quase morto, outra onda, no refluxo, reconduziu-o ao habitat natural.
Após se recuperar do trauma da quase morte, nadou célere à procura de seus amigos e, humildemente, afirmou:
 
-Vocês sempre tiveram razão, estive por alguns minutos lá fora e... quase morri. Vocês tem razão, repito, não pode haver vida fora da água.
 
Simile com tantos "doutos" que descreem da possibilidade de haver vida em outro(s)  dos miríades de planetas que existem no Universo.
 
 
 
 

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