sexta-feira, 5 de abril de 2013

A FALÁCIA DA UTOPIA





O próximo Forum da Liberdade em Porto Alegre num dos seus painéis aborda "Um país sem impostos".
Lembra-me Thomas Morus em sua UTOPIA, onde todos são iguais, menos os MAIS IGUAIS de George Orwell, muito parecido com a nossa CONSTITUIÇÃO.
Na ilha desprezavam o ouro, tanto que o utilizavam na confecção de urinóis, manietar escravos (eram livres mas possuiam escravos), pagar mercenários (não tinham exército próprio, alugavam quando necessário), etc. .
Lembra uma colmeia onde as operárias trabalham para alimentar a comunidade e os que perdem a utilidade são expulsos para morrerem à míngua (zangões após a fertilização da Rainha), aqui, desconsideramos os aposentados celetistas MENOS IGUAIS.
Alguns pontos preconizados na obra de Thomas Morus:
Todos são iguais perante a lei;
terão a mesma renda, condição de vida, não deve haver avidez por dinheiro, ele é e todos;
todos devem trabalhar para que cada um trabalhe menos;
ninguém se entregue ao ócio e à preguiça;
extinção das lojas de consumo;
controle demográfico compulsório;
reforma agrária; etc. .
Comparem com a admissibilidade da escravidão, obliteração da possibilidade de ascensão social, filhos seguirão a profissão dos pais a não ser que tenham Q.I. (quem indicou), etc. .
No Brasil, se temos a possibilidade de progredirmos e escolhermos a profissão, não resta a menor dúvida que pertencer e apoiar o grupo dominante aplaina os caminhos, independente de qualificações específicas.
 
 
 

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