Nelson Mandela (1918-2013)
O mundo perdeu uma personalidade maiúscula; pela sua vida, seu idealismo, sua influência política nacional e internacional e, principalmente, pelo seu caráter. Que homem após penar 27 anos numa prisão e submetido a trabalhos forçados, ao sair brandiria a bandeira da conciliação com seus adversários? Quem mais superaria os desejos de vingança, o ódio, a vontade de dar o troco? Quem mais ao atingir o poder se aliaria ao seu arqui-inimigo para, juntos, construírem um país sob a égide da tolerância, a ponto de serem galardoados conjuntamente com o Prêmio Nobel da Paz? Quem mais sopitaria seus seguidores e afins a fim de evitar uma luta fratricida que levaria o país ao caos e à eterna luta de retaliações mútuas?
A África do Sul gestou este homem, enterra-o agora com merecidas honras compartilhadas pelo mundo, mundo que custa a crer na existência de tamanhos altruísmo, desprendimento, de tanta compreensão que, se ambos os lados não ensarilhassem as armas jamais haverá PAZ?
A África do Sul pertence ao BRIC porque este negro – deixemos de lado a novilíngua que inventou o afrodescendente, somos todos oriundos do homo sapiens que surgiu há mais de 200.000 anos na África – soube sobrepujar tudo em prol da consolidação do país.
Na África do Sul Nelson Mandela e Frederick Klerck deram-se as mãos, superaram gerações de conflitos e construíram uma nação. No Brasil não foram gerações, poucos anos abriram fossos que nossos representantes não conseguem superar. Alguém imagina uma versão brasileira Nelson-Frederick? Mas que seria um estímulo aos congraçamento e progresso, seria!!!
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