quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A HISTÓRIA DO XADREZ













O Xadrez é um jogo tão antigo que, durante todos os anos de sua existência, várias foram as histórias associadas a sua origem.

A primeira história que se é contada mundialmente se passa na Índia. Havia uma pequena cidade chamada Taligana e o único filho do poderoso rajá foi morto em uma sangrenta batalha. O rajá entrou em depressão e nunca havia conseguido superar a perda do filho. O grande problema era que o rajá não só estava morrendo aos poucos, como também estava se descuidando em relação ao seu reino. Era uma questão de tempo até que o reino caísse totalmente.

Vendo a queda do reino, um brâmane chamado Lahur Sessa, certo dia foi até o rajá e lhe apresentou um tabuleiro contendo 64 quadrados, brancos e pretos, além de diversas peças que representavam fielmente as tropas do seu exército, a infantaria, a cavalaria, os carros de combate, os condutores de elefantes, o principal vizir e o próprio rajá.

O sacerdote disse ao rajá que tal jogo poderia acalmar seu espírito e que sem dúvida alguma, iria curar-se da depressão. De fato, tudo o que o brâmane disse aconteceu, o rajá voltou a governar seu reino, tirando o a crise de seu caminho.

Era inexplicável como aquilo tudo aconteceu, sendo um único tabuleiro com peças o responsável por tirar a tristeza do rajá. Como recompensa, o brâmane foi agraciado com a oportunidade de pedir o que quisesse. Logo de primeira, ele recusou tal oferta, pois achava que não fosse merecedor de tal proposta, mas mediante insistência do rajá, ele fez um simples pedido. O brâmane pediu simplesmente um grão de trigo para a primeira casa do tabuleiro, dois para a segunda, quatro para a terceira, oito para a quarta e assim sucessivamente até a última casa. O rajá chegou a achar graça, tamanha a ingenuidade do pedido.

Entretanto, o humilde pedido do brâmane não era tão humilde assim. Após fazerem vários cálculos de quanto trigo eles teriam que dar para ele, descobriram que seria necessário toda a safra do reino por incríveis dois mil anos para atender ao pedido do sacerdote. Impressionado com a inteligência do brâmane, o rajá o convidou para ser o principal vizir (espécie de ministro, conselheiro do rajá) do reino, sendo perdoado por Sessa de sua grande dívida em trigo.


Qual é o peso de um grão de trigo?

Melhor resposta - Escolhida pelo autor da pergunta:

0,00526 GRAMAS

Fonte:

Pesado na balança analítica.

1ª casa  :  0,00526 gramas;
2ª casa  :  0,01052 gramas;
........................................;
64ª casa:   92.234.000.000  toneladas;
Total     : 184.468.000.000 toneladas;
Bitrens de 75 toneladas: 2.659.573.000 (25 metros cada);
81.986 quilômetros (enfileirados).

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

DEMOCRATAS E "DEMOCRATAS"




Há uma diferença abissal que separa democratas dos que se rotulam como tais por conveniência. Os primeiros honram suas convicções e mantém seus compromissos, mesmo que tais atitudes venham de encontro aos seus interesses imediatos, inclusive eleitorais.

Cito como paradigma Paulo Brossard de Souza Pinto, manteve-se, mantem-se, inabalável em suas convicções, mesmo contrariando correligionários. A verdade, a lei, a justiça estão acima das conveniências. Essas pessoas são joias raras e preciosas.

Os segundos, incontáveis, transmutam-se, defendem ou atacam situações similares de acordo com as circunstâncias.

Pedro Ruas e Fernanda Melcchiona reapresentam projeto de lei para mudar o nome da Av. Castelo Branco para Av. da Legalidade. Jamais pensariam em fazer o mesmo com os logradouros que homenageiam Getúlio Vargas, ditador que protagonizou as maiores atrocidades na década 1940. O escritor Jorge Amado, deputado pelo PCB, cassado, escreveu no exílio em Paris a trilogia: “Os Ásperos tempos”, “A Agonia da Noite” e “Os subterrâneos da Liberdade”, nos quais relata as perseguições sofridas pelos comunistas.

O deputado Vicente Cândido (PT-SP) apresentou projeto de lei que tem como escopo proibir as transmissões de atos do Poder Judiciário ao vivo e mesmo sua edição. Isso inviabiliza qualquer cobertura, inclusive os telejornais.

Em vez de expulsar os condenados pelo STF como determina o Estatuto do PT em seu capítulo III, art. 228 e 231, os líderes do partido batalham para que o transcorrer dos processos seja oculto do público e, quando correligionários são condenados em última instância, vociferam contra o STJ como se todo o julgamento fosse uma farsa armada no intuito de erradicar da política e do convívio social “vestais” puras e intocáveis. Na eventualidade de ser aprovado o nefando projeto de lei, em 2014 não poderemos acompanhar o “Mensalão 2”, do PSDB, nem os que se sucederem. Atentem, repito por primordial, até edições serão vedadas e isso significa que os telejornais não poderão noticiar o andamento do processo com imagens. Chegaremos ao nível do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo) e dos censores de 1964-1985 quando jornais e revistas apareciam com espaços em branco. No Estado Novo até músicas como “Bonde São Januário” tiveram suas letras alteradas. A seguir a letra permitida e o verso vetado. O link permite ouvir a interpretação pelo autor, Ataulfo Alves.

 



 


Quem trabalha

É quem tem razão

Eu digo

E não tenho medo de errar

Quem trabalha...

O bonde São Januário

Leva mais um sócio otário - censurado para - Leva mais um operário

Sou eu

Que vou trabalhar

O bonde São Januário...

Antigamente

Eu não tinha juízo

Mas hoje

Eu penso melhorar

No futuro

Graças a Deus

Sou feliz

Vivo muito bem

A boemia

Não dá camisa a ninguém

Passe bem!